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sábado, 17 de maio de 2025

LP Duplo Japão Led Zeppelin The Songs Remains The Same OBI

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Vem em uma capa dupla gatefold, com alto relevo e faixa obi amarela.
Inclui um livreto de 8 páginas contendo fotos do grupo e um encarte adicional com letras em inglês e notas biográficas em japonês.
Impresso no Japão, edição original de 1976.

The Song Remains The Same é o álbum da trilha sonora ao vivo do filme-concerto de mesmo nome do Led Zeppelin. A trilha sonora foi gravada de 27 a 29 de julho de 1973 e lançada em 22 de outubro de 1976 pela Swan Song Records.
A gravação do álbum e do filme ocorreu durante três noites de shows no Madison Square Garden, em Nova York, durante a turnê norte-americana da banda em 1973. Todas as músicas foram gravadas por Eddie Kramer usando o caminhão Wally Heider Mobile Studio e depois mixadas no Electric Lady Studios em Nova York e no Trident Studios em Londres.
O desenho da capa retrata um cinema em ruínas nos estúdios de cinema da Old Street, em Londres, onde o grupo ensaiou para sua turnê de 1973.
O álbum da trilha sonora incluía "Celebration Day", que não apareceu no filme. O álbum não incluiu várias músicas apresentadas no filme, incluindo "Black Dog", "Since I've Been Loving You", "Heartbreaker", a instrumental "Bron-Yr-Aur" (que apareceu em Physical Graffiti) e uma peça de sanfona chamada "Autumn Lake".
Além disso, algumas das gravações apresentadas no álbum eram de performances diferentes daquelas do filme.
Algumas faixas gravadas no Madison Square Garden foram omitidas do filme e da trilha sonora: "Over the Hills and Far Away", "Misty Mountain Hop", "The Ocean" e "Thank You".

Original Release

Side one

1. "Rock and Roll"
John BonhamJohn Paul JonesJimmy PageRobert Plant
4:03
2. "Celebration Day"
JonesPagePlant
3:43
3. "The Song Remains the Same"
PagePlant
6:00
4. "The Rain Song"
PagePlant
8:24

Side two

1. "Dazed and Confused"
Page - inspired by Jake Holmes
26:53

Side three

1. "No Quarter"
JonesPagePlant
12:30
2. "Stairway to Heaven"
PagePlant
10:58

Side four

1. "Moby Dick"
BonhamJonesPage
12:47
2. "Whole Lotta Love"
BonhamJonesPagePlantWillie Dixon
14:24
Total length: 99:42

LP 1° Prensagem 1983 Japão Pink Floyd The Final Cut OBI

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1° PRENSAGEM ORIGINAL JAPÃO 1983 - CAPA GATEFOLD - ENVELOPE PRETO - ENCARTE JAPONÊS

CBS/Sony – 25AP 2410

The Final Cut é o décimo segundo álbum de estúdio do Pink Floyd, lançado em março de 1983. Assim como os anteriores do grupo, é um álbum conceitual e é o último de sua discografia com o integrante Roger Waters, no qual é o compositor e vocalista de todas as músicas. O tecladista Richard Wright não participou da obra, por ter sido expulso durante as sessões do projeto anterior, The Wall.
The Final Cut foi inicialmente planejado como uma trilha sonora para o filme Pink Floyd The Wall, de 1982. Nesta época, ocorreu a guerra das Malvinas, contexto que inspirou Roger a compor canções anti-guerra, além de dissertar a morte de seu pai na Segunda Guerra Mundial. Repetindo o estilo de ópera rock de seu predecessor, The Wall (1979), Final Cut foi gravado em oito estúdios diferentes do Reino Unido, entre julho e dezembro de 1982. Nesta época, ocorreram algumas das maiores tensões no grupo, especialmente entre Waters e o guitarrista David Gilmour. O projeto gráfico também ficou a cargo do baixista. The Final Cut chegou na primeira posição na parada de álbuns do Reino Unido, mas recebeu críticas mistas. Após seu lançamento, foi produzido um curta-metragem para divulgação.
Após o lançamento do álbum a cada membro da banda concentrou-se em trabalhos solo. Nesta época, Roger Waters anunciou sua saída da banda, mas tentou impedir que Gilmour e Nick Mason utilizassem o nome Pink Floyd futuramente. David Gilmour mostrou-se forte crítico de The Final Cut, considerando-o, muitas vezes como um álbum solo de Roger. Nenhuma das canções do álbum foram tocadas ao vivo pelo Pink Floyd, e Waters executou algumas em suas turnês.
O álbum foi dedicado ao pai de Roger Waters (Eric Fletcher Waters), o qual faleceu durante a 2ª Guerra Mundial. Ainda mais sombrio em sonoridade que o The Wall, esse álbum re-examinou vários temas discutidos do mesmo, mas se dirigindo a fatos da época, incluindo a raiva de Waters da participação da Inglaterra na Guerra das Malvinas, a culpa que ele colocou nos líderes políticos ("The Fletcher Memorial Home"). E conclui com uma visão cínica de uma possível guerra nuclear ("Two Suns In The Sunset"). Michael Kamen e Andy Bown contribuíram com trabalho de piano, por causa da saída de Richard Wright (que não foi formalmente anunciada antes do lançamento do álbum).
Apesar de tecnicamente ser um álbum do Pink Floyd, o nome da banda não aparece escrito no encarte do LP, somente atrás aparece: "The Final Cut - Um réquiem para o sonho do pós-guerra por Roger Waters, tocado pelo Pink Floyd: Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason". Roger Waters recebeu os créditos totais para o álbum, o que se tornou um protótipo do som que ele faria em próximos álbuns em sua carreira solo. Waters disse que ele sugeriu lançar o álbum como um álbum solo, mas o resto da banda rejeitou a ideia. No entanto, no seu livro Inside Out, Nick Mason diz que isso nunca aconteceu. Gilmour declarou que pediu a Waters para segurar o lançamento do álbum, para que então pudesse escrever material suficiente para contribuir, mas esse pedido foi negado. O tom é bastante similar ao do The Wall mas também mais quieto e suave. Ele também é mais repetitivo, com certos temas que aparecem repetidamente pelo álbum. Teve somente sucesso moderado com os fãs (atingindo 1º lugar no Reino Unido e 6º nos EUA), mas recebeu razoáveis elogios do críticos.
O álbum teve um pequeno hit, "Not Now John", a única faixa hard-rock do álbum (e a única em particular em ter Gilmour cantando). As discussões entre Waters e Gilmour nesse ponto eram tão ruins que eles supostamente não eram vistos gravando no mesmo estúdio simultaneamente. Gilmour disse que ele queria continuar a fazer rock de boa qualidade, e sentiu que Waters estava construindo sequências de peças de canções meramente como um veículo para suas letras críticas sociais. Waters diz que seus companheiros de banda nunca entenderam completamente a importância dos comentários sociais que ele fazia. Pelo fim da gravação, o crédito de co-produção de Gilmour foi retirado do encarte do álbum (apesar de ele ter recebido os direitos autorais). Não houve turnê para esse álbum, apesar de as canções do álbum terem sido apresentadas por Waters em suas futuras turnês solo.
Gravado em vários estúdios ingleses entre Julho e Dezembro de 1982, o LP foi editado no Reino Unido em 21 de Março de 1983 e nos Estados Unidos em 2 de Abril. Originalmente agendado para ser a trilha sonora do filme da banda "The Wall", evoluiu para se tornar em mais um álbum conceitual, marchando contra a guerra e com o subtítulo de "A requiem for the post war dream" ("um réquiem para o sonho do pós-guerra").
O álbum parece ser divido em duas histórias separadas que se intercalam:
Uma parece ser a visão de Waters sobre os problemas do mundo atual (faixas 1, 5, 7, 8, 9, 11, 12), muitas destas são sobre a Guerra das Malvinas e condenam Margaret Thatcher, Ronald Reagan e Menahem Begin, entre outros. Waters expõe também a sua visão do mundo e termina o álbum com um holocausto nuclear que ele teme poder vir a acontecer.
Há também uma pequena história sobre a paranoia de um veterano da 2ª Guerra Mundial (faixas 2, 4, 6 e 10) presumivelmente por ter estado envolvido no bombardeamento a Dresden. As canções também reportam as memórias de Waters sobre a guerra (Your possible pasts), culpando a escola pelos seus problemas (One Of The Few, The Hero's Return), lamentando a sua vida (Paranoid Eyes) e chegando quase ao suicídio (The Final Cut).
“Not Now John” foi editado em single (sendo o verso “fuck all that” dobrado para “stuff all that” e tendo no lado 2 uma versão mais comprida de “The Hero's Return”. Foi também feito um vídeo EP para acompanhamento de quatro das canções do álbum e realizado pelo (na altura) cunhado de Waters.

"The Post War Dream" - 3:02
"Your Possible Pasts" - 4:22
"One of the Few" - 1:23
"The Hero's Return" - 2:56
"The Gunner's Dream" - 5:07
"Paranoid Eyes" - 3:40
"Get Your Filthy Hands Off My Desert" - 1:19
"The Fletcher Memorial Home" - 4:11
"Southampton Dock" - 2:13
"The Final Cut" - 4:46
"Not Now John" - 5:01
"Two Suns in the Sunset" - 5:14

LP Transparente Edição Limitada Ramones The Buffalo Bop 1979

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VINIL TRANSPARENTE - LANÇADO EM 2015 EM EDIÇÃO LIMITADA - UK

Esta performance excepcional dos pioneiros do punk de Nova York foi transmitida pela WBUF FM logo após Marky Ramone se juntar à banda e os captura no auge de sua força, tocando muitas de suas músicas mais famosas no estilo tipicamente energético.

Label:
Let Them Eat Vinyl – LETV322LP
Format:
Vinyl, LP, Limited Edition, Unofficial Release, Clear
Country:
UK
Released:
2015

A1 Rockaway Beach
A2 Teenage Lobotomy
A3 Blitzkrieg Bop
A4 I Don't Want You
A5 Gimme Gimme Shock Treatment
A6 Rock N Roll High School
A7 I Wanna Be Sedated
A8 I Just Wanna Have Something To Do
A9 Bad Brain
A10 I'm Against It
A11 Sheena Is A Punk Rocker
B1 Havana Affair
B2 Commando
B3 Surfin' Bird
B4 Cretin Hop
B5 Listen To My Heart
B6 California Sun
B7 I Don't Wanna Walk Around With You
B8 Today Your Love,Tomorrow The World
B9 Pinhead
B10 Do You Wanna Dance
B11 Suzy Is A Headbanger
B12 Let's Dance

LP Alice Cooper Greatest Hits 1974 Disco Vinil Importado

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COM ENVELOPE - IMPORTADO DOS EUA

Alice Cooper's Greatest Hits é o único álbum de grandes sucessos da banda de rock americana Alice Cooper, e seu último lançamento como banda. Lançado em 9 de agosto de 1974, traz canções de sucesso de cinco dos sete álbuns de estúdio da banda. Não inclui nenhum material de seus dois primeiros álbuns, Pretties For You e Easy Action.
As versões das músicas desta coletânea foram remixadas por Jack Richardson na época, com o remix de "I'm Eighteen" sendo lançado como single nos EUA. A razão por trás do remix das músicas talvez tenha sido aumentar seu apelo como versões "novas", já que nenhuma faixa nova estava disponível para inclusão pelo grupo, já que eles estavam em hiato na época.
A arte da capa do álbum foi desenhada por Ernie Cefalu e apresenta uma ilustração em tom sépia de Drew Struzan dos membros da banda em frente a uma garagem dos anos 1930, acompanhados por estrelas de cinema de época como Humphrey Bogart, Clark Gable, Robert Taylor, Edward G. Robinson, Jean Harlow, Peter Lorre e Groucho Marx. O envelope apresenta uma ilustração semelhante da banda cercada por essas e outras estrelas da era de ouro de Hollywood, como Marilyn Monroe, Gary Cooper, Judy Garland, Errol Flynn, Clara Bow, Boris Karloff, Zasu Pitts, Tyrone Power, Bela Lugosi, Marlene Dietrich, Tallulah Bankhead, Betty Grable, Veronica Lake e Alan Ladd. Uma representação do Massacre do Dia de São Valentim está no centro superior.

Side one
"I'm Eighteen" (Alice Cooper, Glen Buxton, Michael Bruce, Dennis Dunaway, Neal Smith) – 2:58
Original version on Love It to Death
"Is It My Body" (Cooper, Buxton, Bruce, Dunaway, Smith) – 2:41
Original version on Love It to Death
"Desperado" (Cooper, Bruce) – 3:29
Original version on Killer
"Under My Wheels" (Bruce, Dunaway, Bob Ezrin) – 2:46
*Original version on Killer
"Be My Lover" (Bruce) – 3:22
*Original version on Killer
"School's Out" (Cooper, Buxton, Bruce, Dunaway, Smith) – 3:30
Original version on School's Out

Side two
"Hello Hooray" (Rolf Kempf) – 4:18
Original version on Billion Dollar Babies
"Elected" (Cooper, Buxton, Bruce, Dunaway, Smith) – 4:08
Original version on Billion Dollar Babies
"No More Mr. Nice Guy" (Cooper, Bruce) – 3:07
Original version on Billion Dollar Babies
"Billion Dollar Babies" (Cooper, Bruce, Smith) – 3:43
Original version on Billion Dollar Babies
"Teenage Lament '74" (Cooper, Smith) – 3:54
Original version on Muscle of Love
"Muscle of Love" (Cooper, Bruce) – 3:45
Original version on Muscle of Love

quinta-feira, 15 de maio de 2025

LP Ramones Mondo Bizarro 1992 EMI Disco Vinil

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Mondo Bizarro (uma versão incorreta de "Mondo Bizzarro", que significa "Mundo Estranho" em italiano) é o décimo segundo álbum de estúdio do Ramones, lançado em 1º de setembro de 1992 pela Radioactive Records. É o primeiro álbum de estúdio a contar com o novo baixista, C.J. Ramone, que substituiu o membro original Dee Dee Ramone (embora ele ainda participe deste álbum e dos álbuns subsequentes da banda como compositor).
Mondo Bizarro foi o primeiro álbum de estúdio dos Ramones em três anos, depois que a banda deixou a Sire Records para um novo contrato com a Radioactive Records. O título foi tirado do filme de mesmo nome, uma sequência de 1966 do filme Mondo Cane.
Em sua autobiografia de 1998, Dee Dee Ramone observou que, embora tenha deixado a banda, ele vendeu a publicação de três novas composições — "Poison Heart", "Main Man" e "Strength To Endure" — para pagar um advogado que o ajudaria a sair da prisão, após uma prisão por posse de maconha. Ele acrescentou: "Não sei por que ninguém em Nova York, nem os Ramones, me emprestaram alguns milhares de dólares, em vez de me forçar a passar por toda a paranoia, confusão e dor extra de uma manobra como essa. Parecia que os Ramones não conseguiam viver sem mim, mas, ao mesmo tempo, me tratavam como um inimigo."
Em uma entrevista de 1992 para um jornal argentino, Johnny Ramone disse sobre o álbum: "Geralmente, sempre encontro duas ou três músicas que odeio. Do Mondo Bizarro, realmente gosto de quase todas as músicas e estou muito satisfeito com o resultado." No entanto, quando foi entrevistado sobre o álbum para o documentário de 2003 End Of The Century, ele declarou: "Não gosto. Não gosto nem um pouco." Na autobiografia de Johnny de 2012, Commando, ele concedeu ao álbum (junto com seu antecessor, Brain Drain de 1989) uma nota "C", afirmando: "precisávamos de mais músicas do Dee Dee nele. As músicas são os pontos fracos do álbum. C.J. estava na banda, mas sua escrita ainda não estava à altura."
A música "Censorshit" foi escrita por Joey Ramone sobre como álbuns de rock e rap estavam sendo censurados pelo Parents Music Resource Center, um grupo de esposas de políticos que tentaram colocar rótulos de advertência parental nos discos, uma prática que se tornou padrão desde então. Há uma referência a Ozzy Osbourne e Frank Zappa no verso: "Pergunte ao Ozzy, ao Zappa ou a mim, e nós lhe mostraremos como é ser livre". A música é dirigida a Tipper Gore, que foi esposa do então senador do Tennessee e futuro vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Em seu livro Commando, Johnny Ramone declarou que "não gostou da letra de 'Censorshit'. Foi estúpido. Mas eu gostei da música. Joey escreveu essa música sobre a esposa do vice-presidente Al Gore, Tipper Gore, e depois votou em Bill Clinton".
"Heidi Is A Headcase" foi escrita por Joey Ramone e Daniel Rey. De acordo com uma entrevista no podcast Ramones of the Day, C.J. Ramone afirmou que a música era sobre uma garota chamada Heidi, com quem Joey e C.J. namoraram por um período de tempo.
"Take It As It Comes" é um cover originalmente gravado pelo The Doors para seu álbum de estreia de 1967.
"I Won't Let It Happen" pega emprestado alguns versos da letra e parte do título do lado B do Slade, "I Won't Let it 'Appen Agen", de 1972.

1. "Censorshit" Joey Ramone 3:13
2. "The Job That Ate My Brain" Marky Ramone, Garrett Uhlenbrock 2:17
3. "Poison Heart" Dee Dee Ramone, Daniel Rey 4:04
4. "Anxiety" Marky Ramone, Uhlenbrock 2:04
5. "Strength to Endure" Dee Dee Ramone, Rey 2:59
6. "It's Gonna Be Alright" Joey Ramone, Andy Shernoff 3:20
7. "Take It as It Comes" (The Doors cover) Jim Morrison, John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek 2:07
8. "Main Man" Dee Dee Ramone, Rey 3:29
9. "Tomorrow She Goes Away" Joey Ramone, Rey 2:41
10. "I Won't Let It Happen" Joey Ramone, Shernoff 2:22
11. "Cabbies on Crack" Joey Ramone 3:01
12. "Heidi Is a Headcase" Joey Ramone, Rey 2:57
13. "Touring" Joey Ramone 2:51

LP Kiss Music From The Elder 1981 Capa Gatefold Casablanca

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Music From The Elder é o nono álbum de estúdio do Kiss, lançado em 10 de novembro de 1981 pela Casablanca Records. O álbum marcou um afastamento substancial de sua produção anterior no que diz respeito ao conceito e aos elementos orquestrais. Foi o primeiro álbum com o baterista Eric Carr e o último com o guitarrista Ace Frehley até a reunião em 1996. Devido às baixas vendas, o Kiss não embarcou em uma turnê de divulgação pela primeira vez em seus oito anos de história, optando por fazer algumas aparições promocionais.
Fora o single principal "A World Without Heroes", posteriormente tocado na apresentação da banda no MTV Unplugged de 1995, o Kiss evitou apresentações ao vivo de músicas do álbum após as primeiras aparições promocionais em 1981. A recepção da crítica foi relativamente boa no lançamento, mas o álbum provou ser um fracasso comercial e foi por muito tempo impopular entre as partes envolvidas, gravadoras, músicos e críticos, sendo até considerado um dos piores álbuns já feitos. Nos últimos anos, o álbum recebeu algumas reavaliações positivas, com alguns críticos admitindo que o disco tem problemas, mas ainda é um álbum conceitual digno de nota.
O Kiss estava no meio de uma fase de transição no início da década de 1980. O baterista Peter Criss não esteve envolvido na gravação de Unmasked, de 1980, e deixou oficialmente o Kiss em maio do mesmo ano. Seu substituto Eric Carr foi oficialmente apresentado em julho. O grupo havia embarcado recentemente em uma turnê de enorme sucesso pela Austrália e Nova Zelândia — onde a popularidade do grupo estava no auge — em novembro, mas a sorte comercial da banda em casa foi drasticamente reduzida em relação à era de 1975-79.
Devido às vendas fracas de Unmasked, o Kiss fez uma turnê exclusivamente fora dos EUA pela primeira vez em sua carreira, exceto por um show no Palladium Theater, em Nova York. As turnês internacionais tiveram grande público, em parte porque o Kiss raramente se aventurava no exterior e porque os álbuns mais pop Dynasty e Unmasked tiveram melhor desempenho nos mercados europeus do que seus álbuns anteriores de hard rock.
Essa crise comercial nos EUA é atribuída a muitos fatores; dois dos maiores foram o suavização da imagem do Kiss em um esforço para atrair uma base de fãs mais ampla e o suavização de sua música. Unmasked foi um esforço decididamente mais voltado para o pop do que os álbuns anteriores e representou uma queda de 65% nas vendas em relação ao Dynasty de 1979. Também se tornou o primeiro álbum do Kiss a não alcançar o status de platina desde Dressed To Kill, de 1975. O excesso de merchandising do Kiss que surgiu no final da década de 1970 levou a uma reação de muitos fãs que achavam que o Kiss estava mais preocupado em ganhar dinheiro do que em fazer boa música.
Em um esforço para retornar às suas raízes do hard rock, o Kiss começou a gravar músicas mais próximas do estilo mais pesado que os lançou à popularidade em meados da década de 1970. A edição de outono de 1980 do Kiss Army Newsletter deu uma dica do estilo que o novo álbum adotaria: "Será difícil e pesado do começo ao fim, rock and roll puro que vai te deixar de queixo caído."
Ao mesmo tempo, Gene Simmons, Paul Stanley e o gerente criativo Bill Aucoin sentiram que apenas retornar a um som mais pesado não era suficiente. Eles acreditavam que somente uma declaração ousada e artística poderia regenerar o interesse público no Kiss. Para isso, eles convocaram o produtor Bob Ezrin para trabalhar com o grupo. Ezrin já havia trabalhado com o grupo antes, produzindo o álbum de sucesso Destroyer, de 1976. Ele também coproduziu o álbum conceitual de 1979 do Pink Floyd, The Wall. Simmons, Stanley e Aucoin sentiram que Ezrin poderia ajudar a concretizar suas ambições. A banda e o produtor decidiram desenvolver um álbum conceitual completo a partir de um conto de fantasia concebido por Simmons, imaginando-o como uma trilha sonora para um filme de sucesso. De acordo com Simmons, um acordo para o filme estava em andamento e o elenco já havia começado, mas o filme acabou em um inferno de desenvolvimento.
As sessões de gravação do álbum começaram em março de 1981 no estúdio de gravação de Ace Frehley em Wilton, Connecticut, e continuaram a partir de 11 de maio de 1981 na fazenda de Ezrin perto de Toronto, Canadá. Durante a gravação, Ezrin e Kiss trabalharam em total sigilo e ninguém além deles ouviu o álbum em andamento. Ezrin, em particular, insistiu que só se comunicaria com Kiss ou Aucoin. Membros da Orquestra Sinfônica Americana e do Coro St. Robert, arranjados por Michael Kamen, foram contratados para adicionar um som orquestral às faixas.
Frehley não acompanhou a banda nas sessões de gravação canadenses e ficou cada vez mais frustrado, pois discordava da decisão do grupo de abandonar o plano original de gravar um álbum de rock puro. Além disso, vários solos de guitarra que ele gravou não foram incluídos na edição final. Frehley se ressentia do que sentia ser o domínio de Simmons e Stanley nas sessões de gravação e muitas vezes era derrotado por 2 a 1 nas decisões da banda após a saída de Criss, já que Carr não era um parceiro no Kiss como os outros três membros, mas sim um funcionário. Este foi o último álbum com Frehley até a reunião de 1996, Alive/Worldwide Tour, além de aparecer na capa do álbum de compilação Killers e do álbum seguinte Creatures Of The Night e algumas aparições promocionais com a banda até o final de 1982.
O enredo básico de "The Elder" envolve o recrutamento e o treinamento de um jovem herói (The Boy) pelo Conselho de Anciãos que pertence à Ordem da Rosa, um grupo misterioso dedicado a combater o mal. O menino é guiado por um zelador idoso chamado Morfeu. As letras do álbum descrevem os sentimentos do garoto durante sua jornada e treinamento, enquanto ele supera suas dúvidas iniciais para se tornar confiante e seguro de si. O único diálogo falado está no final da última faixa, "I". Durante a passagem, Morfeu proclama aos Anciões que o Menino está pronto para empreender sua odisseia. "Os Anciões são uma forma de vida sem corpo", explicou Simmons, "eles são benevolentes, mas comprometidos com o equilíbrio dos opostos. E quando a escuridão se torna muito forte, um herói nasce para restaurar o equilíbrio." Várias passagens narrativas foram cortadas da versão final do álbum. Essas passagens tinham como objetivo fornecer detalhes da história e atuar como elementos de transição entre as músicas.
As músicas do álbum são um afastamento do hard rock antológico dos trabalhos anteriores da banda, optando por um som pesado de rock progressivo. Apesar disso, alguns críticos descreveram o álbum como hard rock e heavy metal, como a faixa de abertura, "The Oath", escrita por Ezrin, Stanley e o ator/compositor Tony Powers. Muitas partes da música apresentam Stanley cantando em falsete, uma técnica vocal que ele utilizou em várias faixas do álbum. "Dark Light", escrita por Frehley com Anton Fig, Simmons e Lou Reed, foi baseada em um riff de guitarra composto por Fig. O título original da música era "Don't Run" e é a única faixa que Frehley canta no álbum. O único single americano do álbum, "A World Without Heroes", era originalmente uma canção de Stanley intitulada "Every Little Bit Of Your Heart". O nome foi mudado quando foi decidido gravar o álbum como um álbum conceitual. Lou Reed escreveu a letra "um mundo sem heróis é como um mundo sem sol". Simmons e Ezrin também são creditados pela música." "Escape From The Island" é uma canção instrumental, escrita e interpretada por Carr, Ezrin e Frehley, que relataram a gravação desta música em uma entrevista de 2016 com The Pods & Sods Network.
As músicas que tiveram gravações demos, mas não acabaram no álbum incluem "Deadly Weapon" (Simmons reciclou o título para uma música diferente no álbum Asylum), "Nowhere To Run" (regravada para Killers), "Feel Like Heaven" (regravada por Peter Criss em Let Me Rock You), "Heaven" (tornou-se "Breakout" no primeiro álbum do Frehley's Comet e "Carr Jam 81" em Revenge), "It's My Life" (regravada por Wendy O. Williams e mais tarde no The Box Set) e algumas instrumentais, uma confirmada como sendo intitulada "Silly Girl" e pelo menos duas conhecidas apenas por seus nomes piratas "The Difference Between Men And Boys" e "Council Of The Elder". As demos originais de "Deadly Weapon", "Feel Like Heaven" e "Nowhere To Run" foram incluídas no relançamento deluxe de 2022 do álbum Creatures Of The Night.
O lançamento original em vinil era uma capa dupla. Este foi o primeiro álbum do Kiss a não apresentar nenhuma imagem do grupo, nem mesmo a costumeira aparição na capa. De acordo com uma história, a mão que alcança a aldrava não é a de Stanley: Aucoin afirmou que ela pertence a uma modelo, contratada para a sessão de fotos; no entanto, em 2011, uma foto da sessão de fotos da capa do álbum apareceu mostrando um Stanley parcialmente nu com a mão na aldrava. Houve rumores de que a porta em si estava localizada na Igreja Metodista Unida da Park Ave, na Park Avenue, na cidade de Nova York, mas na verdade era um adereço criado para a filmagem. A sessão de fotos mostrou uma mudança de imagem: os figurinos estavam mais simplificados, principalmente quando comparados aos figurinos de Unmasked, assim como os penteados de Stanley e Simmons em particular.
A versão do álbum lançada nos EUA, Europa e Brasil continha uma ordem de músicas diferente da pretendida originalmente. Essa ordem foi escolhida para enfatizar "The Oath" e "A World Without Heroes" como possíveis singles, já que as duas músicas iniciavam cada lado do disco. Um efeito dessa alteração na ordem das músicas foi interromper o fluxo narrativo da história do álbum. "Quando o álbum foi lançado, ficamos envergonhados", disse Simmons.

Side one

1. "The Oath" Paul Stanley, Bob Ezrin, Tony Powers Stanley 4:33
2. "Fanfare" Stanley, Ezrin instrumental 1:00
3. "Just a Boy" Stanley, Ezrin Stanley 2:34
4. "Dark Light" Ace Frehley, Anton Fig, Lou Reed, Gene Simmons Frehley 4:12
5. "Only You" Simmons Simmons, Stanley 4:22
6. "Under the Rose" Eric Carr, Simmons Simmons 4:48

Side two

7. "A World Without Heroes" Stanley, Ezrin, Reed, Simmons Simmons 2:39
8. "Mr. Blackwell" Simmons, Reed Simmons 4:49
9. "Escape from the Island" Frehley, Carr, Ezrin instrumental 2:51
10. "Odyssey" Powers Stanley 5:49
11. "I" Simmons, Ezrin Stanley, Simmons 3:54
12. "Finale" Stanley, Simmons, Frehley, Carr instrumental 1:04


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