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Meticulosa restauração da Paramount Pictures, supervisionada pelo próprio Coppola.
Foram submetidos a um extenso exame quadro-a-quadro e restauração, utilizando tecnologia digital de ponta, neste esforço histórico que necessitou mais de um ano para ser concluído.
São quatro discos, um apenas com extras. Um dos documentários incluídos, que tem o título bem-humorado ''Emulsional Rescue'', registra o trabalho minucioso de reconstituição das Partes I (1972) e II (1974). A Parte 3, por ser bem mais recente (1990) e feita com técnica mais moderna, não precisou de um socorro tão delicado.
O trabalho fotográfico-digital recupera o efeito visual do negativo com preto saturado desenvolvido pelo diretor de fotografia Gordon Willis especialmente para o primeiro filme, o que permitiu recobrar também os tons dourados das cenas filmadas em Nova York. Os dois primeiros filmes haviam sofrido muito com inúmeras copiagens. Além disso, durante muito tempo os espectadores ficaram sujeitos a vê-los em vídeo, inclusive em mais de uma versão remontada em ordem cronológica (isto é, com cenas do segundo filme vindo antes de cenas do primeiro). Coppola proibiu a reprodução desse ''experimento'' em DVD.
Outros extras presentes na caixa contam a história da produção dos três filmes, principalmente o primeiro, no qual, de início, ninguém parecia levar muita fé. Mesmo Coppola, então um cineasta considerado apenas promissor, hesitou em aceitar o convite para filmar o romance de Mario Puzo, cujos direitos a Paramount, em crise, havia comprado. Ele só topou (depois que vários diretores mais experientes e famosos recusaram) quando viu no enredo uma possibilidade de contar ''a história do capitalismo''. As filmagens foram tensas, com Coppola sempre ameaçado de substituição. Ele mesmo odiou o período, exceto pelo contato com os atores, e achava que o filme seria um fracasso. Os produtores só sossegaram quando viram a cena montada em que Michael Corleone (Al Pacino) mata um gângster e um chefe de polícia num restaurante.
Ainda entre os extras, fala-se muito da presença de ''O Poderoso Chefão'' na cultura norte-americana, de paródias a homenagens. O ator Alec Baldwin informa que Tom Hanks e o diretor Rob Reiner promovem regularmente ''festas do Chefão'', em que os convidados assistem aos filmes recitando os diálogos junto com os personagens. Um dos produtores de ''A Família Soprano'' diz que a ideia central da série era retratar os membros da Máfia que cresceram se espelhando nos filmes sobre a organização criminosa, sobretudo ''O Poderoso Chefão''.
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