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sábado, 13 de abril de 2024

Coleção CD's Iron Maiden 7 Álbuns De Estúdio EMI / Parlophone 1995 - 2015

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The X Factor é o décimo álbum de estúdio do Iron Maiden, lançado em 2 de outubro de 1995. Este álbum foi o primeiro do Iron Maiden com o vocalista Blaze Bayley (Wolfsbane), escolhido por Steve Harris após lembrar-se de uma apresentação do cantor numa abertura de um show do Iron Maiden anos antes. Bayley entrou no lugar do Bruce Dickinson, que deixou a banda para se dedicar a seu trabalho solo.
O álbum tem um tom mais sombrio do que os primeiros nove lançamentos da banda, devido às letras serem baseadas em questões pessoais em torno de Steve Harris na época, que estava se divorciando. Isso se reflete na arte da capa, que representa graficamente o mascote da banda, Eddie, sendo vivissecado por uma máquina. Estes fatores acabaram combinando com o estilo vocal de Blaze. O nome The X Factor tem duas inspirações: a primeira vem do algarismo romano "X" significar dez, sendo o décimo álbum da banda, e o Fator X ter sido, de acordo com o produtor Nigel Green, a entrada do novo e dedicado vocalista.
Este é o primeiro álbum da banda com o vocalista Blaze Bayley.
The X Factor é o segundo álbum (além de Piece Of Mind) cujo título não vem de nenhuma das faixas, e é o primeiro álbum cujo título não é encontrado na letra de nenhuma das músicas.
A capa foi criada pelo artista Hugh Syme. Em alguns lançamentos, a capa foi trocada por outra com imagens menos explícitas, mostrando Eddie à distância, enquanto a imagem original foi colocada na última página do livreto. A ideia de trazer o mascote Eddie como uma figura "real" (ele sempre foi retratado como um desenho) foi do guitarrista Dave Murray.
O álbum também é diferente porque a banda produziu composições que acabaram por não entrar no álbum.

Virtual XI é o décimo primeiro álbum de estúdio do Iron Maiden. Lançado em 23 de março de 1998, foi o segundo e último disco gravado com o vocalista Blaze Bayley e produzido por Nigel Green e também o foi último disco do grupo gravado com a formação em quinteto encerrando a formação com duas guitarras.
A turnê promocional, intitulada Virtual XI World Tour, teve diversos shows cancelados nos EUA devido a problemas de saúde de Blaze Bayley ocasionados pela sua reação alérgica a alguns elementos dos cenários usados nos shows. A canção "The Clansman" foi inspirada na Escócia Medieval.
O título Virtual XI foi escolhido por coincidir com dois fatores extra-musicais: o lançamento do jogo de computador da banda, Ed Hunter, e o fato da realização da Copa do Mundo de 1998 ocorrer em junho daquele ano. Steve Harris explicou: "Nós imaginamos que nossos fãs sejam muito parecidos conosco, com interesses muito similares, então pensamos, 'É o ano da Copa do Mundo de 98. Vamos envolver o futebol com o novo álbum.' E estávamos trabalhando num jogo de computador na mesma época, então também resolvemos trazer alguns elementos dele para o disco." Antes de lançar o álbum, a banda organizou uma turnê de divulgação na qual eles marcaram jogos de futebol pela Europa com "músicos convidados e jogadores profissionais da Inglaterra".
Embora a maior parte das artes dos encartes tenham sido tiradas do jogo Ed Hunter, a capa foi criada por Melvyn Grant. De acordo com Grant, pediram-lhe que desenhasse algo relacionado a realidade virtual, mas depois foi proposta uma alteração adicionando um jogo de futebol, após a banda decidir relacionar o lançamento com a Copa do Mundo. Também foi o primeiro disco a contar com um logotipo alternativo da banda, com as extensões de algumas letras sendo removidas para deixá-lo mais "enquadrado". Essa variante seria usada em todos os futuros álbuns e singles do Iron Maiden (com exceção de Flight 666 e Maiden England '88) até The Book of Souls em 2015, onde o logo tradicional retornou.

Brave New World é o décimo segundo álbum de estúdio do Iron Maiden, lançado em 2000. Foi o primeiro álbum de estúdio da banda desde Seventh Son Of A Seventh Son (1988) a apresentar a formação da era Piece Of Mind (1983) após o regresso do vocalista Bruce Dickinson, marcando ainda o retorno do guitarrista Adrian Smith iniciando a formação com três guitarras e também foi o primeiro disco do grupo gravado com a formação em sexteto. O álbum contém dez faixas, entre elas os singles "The Wicker Man" e "Out Of The Silent Planet".
A arte e título do disco fazem referência ao romance homônimo escrito por Aldous Huxley. É o último álbum de estúdio da banda em que Derek Riggs contribui com o desenho da capa – a Nuvem-Eddie da parte de cima –, enquanto a cidade futurista foi construída pelo artista Steve Stone.
Em Brave New World a banda mostra um trabalho similar do que tinha feito nos discos anteriores, The X Factor e Virtual XI. É um álbum com um som mais progressivo, marcando ao mesmo tempo um retorno ao metal tradicional de suas origens, com algumas músicas lembrando trechos de temas de álbuns como Powerslave e Fear Of The Dark.
Muitas das canções foram escritas antes da The Ed Hunter Tour e foram posteriormente gravadas nos Guillaume Tell Studios, Paris. Foi o primeiro da banda a ser gravado com o produtor Kevin Shirley, e o primeiro que eles gravariam ao vivo em estúdio.
A canção "Blood Brothers", escrita por Steve Harris em homenagem a seu falecido pai, foi dedicada a Ronnie James Dio durante a primeira parte da tour de The Final Frontier em 2010, após sua morte em 16 de maio.

Dance Of Death é o décimo terceiro álbum de estúdio do Iron Maiden. Lançado em 2003. Trata-se de um trabalho de estúdio que conta com onze músicas. É o segundo álbum com a formação em sexteto, e possui a primeira e única faixa de estúdio co-escrita pelo baterista Nicko McBrain, "New Frontier". O nome do álbum vem da alegoria da Danse Macabre, a respeito da universalidade da morte.
A capa do álbum foi produzida por David Patchett (conhecido pelas capas da banda Cathedral). Patchett inicialmente desenhou o Eddie-ceifador e os monges que o cercam, mas o empresário Rod Smallwood achou a arte vazia, e então pediu a um artista digital criar as figuras dançantes que o cercam. Smallwood então encaminhou para Patchett trabalhar nas texturas - e ele o fez, mas ficou insatisfeito e pediu para não ser creditado.

Temas das canções

"Montségur" foi baseada no massacre dos cátaros no Castelo de Montségur em 1244.
"Dance of Death" é inspirada no filme O Sétimo Selo.
"New Frontier" é a primeira composição de Nicko McBrain, e é inspirada em clonagem e engenharia genética.
"Paschendale" é inspirada na Batalha de Paschendale durante a Primeira Guerra Mundial.
"Journeyman" é a primeira e única faixa completamente acústica da banda. Uma versão elétrica aparece no EP "No More Lies".
"Face In The Sand" - Foi a primeira música gravada por Nicko McBrain utilizando pedal duplo de bateria.

A Matter Of Life And Death é o décimo quarto álbum de estúdio do Iron Maiden. O disco foi lançado em 2006 via EMI. É o terceiro disco gravado com a atual formação, precedido por Brave New World e Dance Of Death. Dois singles foram lançados, "The Reincarnation Of Benjamin Breeg" e "Different World".
A banda negou que estivesse fazendo um álbum conceptual, mas a maioria das faixas lida com guerra e religião. Em especial, "Brighter Than a Thousand Suns" é inspirada no Projeto Manhattan (com o título sendo uma citação do Bagavadguitá usada por J. Robert Oppenheimer pouco após a detonação da primeira bomba nuclear), "The Pilgrim" se baseia na jornada do Mayflower, e "The Longest Day" conta sobre o Dia D.

The Final Frontier é o décimo quinto álbum de estúdio do Iron Maiden, lançado em 2010. Melvyn Grant, um colaborador de longa data para as capas da banda, criou a arte da capa do álbum.
Antes de seu lançamento, o baixista e fundador Steve Harris foi questionado se ele imaginava que a banda lançaria um total de quinze álbuns de estúdio. O título, que também dava nome à turnê e à primeira faixa, alimentou rumores de que The Final Frontier seria o último disco do Iron Maiden, ainda que os membros da banda admitissem que esperavam poder fazer mais álbuns e continuar se apresentando no futuro. Harris, em particular, afirmou que "se houver tempo e todos nós pudermos, por que não? Seria triste se não pudéssemos fazer outro disco, e decepcionante para os fãs também", enquanto que o vocalista Bruce Dickinson explicou que o título acabou sendo muito negativo. Em junho de 2010, Dickinson disse que ele pensou no título do 15º álbum meses antes: "Eu apenas pensei 'Deveríamos nomear o novo disco de The Final Frontier!' porque é tipo isso... Pode ser, mas pode não ser!"

The Book Of Souls é o décimo sexto álbum de estúdio do Iron Maiden, lançado em 2015. É o primeiro disco lançado pela Parlophone Records, gravadora com a qual a banda assinou após o fim da EMI Music em 2013, pela qual o Iron Maiden tinha lançado todos os seus álbuns até então. É, também, o primeiro registro do sexteto editado em CD duplo, sendo Kevin "Caveman" Shirley e Steve Harris os responsáveis pela produção. O álbum marca também a maior diferença de tempo entre dois lançamentos de álbuns de estúdio – cinco anos depois de The Final Frontier.
A capa de The Book Of Souls apresenta a versão original do logotipo do Iron Maiden, que não era usado desde The X Factor, em 1995. O desenho da capa foi criado por Mark Wilkinson, que previamente havia feito para a banda as capas dos álbuns Live at Donington (versão remasterizada de 1998) e Best of the 'B' Sides (coletânea de 2002), e dos singles "The Wicker Man" e "Out Of The Silent Planet". De acordo com o baixista Steve Harris, a capa encaixa com o tema da faixa-título – representando o mascote da banda, Eddie – que é baseada na civilização Maia, que "acreditava que as almas continuavam a existir mesmo a pós a morte [do corpo humano]". Para certificar a precisão do desenho da capa, a banda consultou Simon Martin, estudioso dos maias, que também traduziu o título das faixas para hieróglifos. Embora não seja um álbum conceitual, referências a almas são bem presentes no decorrer do CD, bem como reflexões sobre a mortalidade em geral, com Harris explicando que "conforme você vai envelhecendo, você começa a pensar na sua própria morte e coisas assim".

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