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DIGIPACK IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS, CAPA GATEFOLD DE TRÊS PARTES QUE ABRE EM VERTICAL, REVELANDO RINGO COMO O VERTICAL MAN
Vertical Man é o 11º álbum de estúdio de Ringo Starr, lançado em 1998. O álbum serviu como uma tentativa de Starr de retorno comercial após o sucesso do projeto The Beatles Anthology. Starr contou com a ajuda de muitos de seus amigos músicos para fazer Vertical Man incluindo Scott Weiland, Brian Wilson, Alanis Morissette, Ozzy Osbourne, Tom Petty, Joe Walsh, Timothy B. Schmit, Steven Tyler e seus ex-companheiros de banda dos Beatles, Paul McCartney e George Harrison. O engenheiro dos Beatles, Geoff Emerick, mixou as faixas, e Starr e Mark Hudson atuaram como produtores.
No estúdio The Mill de Paul McCartney, McCartney, Starr, Hudson, Emerick e Paul Wright trabalharam na faixa "La De Da", para a qual McCartney contribuiu com baixo e backing vocals. Esta sessão foi filmada por Grakal, e trechos foram posteriormente incluídos no videoclipe da música. Também foi gravada uma nova faixa de baixo para "What in the... World" . Ao ouvir a reprodução da faixa, McCartney comentou "Uau! Parece meio Beatles!" ao que Starr respondeu: "Eu sei! Foi o que eu disse a Mark meses atrás". McCartney, agora olhando para Starr, disse a ele "Você é um maldito Beatle!" No mesmo dia em que Starr estava em Paris para assistir ao desfile de moda da filha de McCartney, Stella, overdubs de cordas foram adicionados a "I'm Yours " e "King of Broken Hearts" no AIR Studios, localizado em Londres.
Starr originalmente queria que Billy Preston tocasse teclado, mas ele estava na prisão na época.
A "Love Me Do" dos Beatles foi gravada em três diferentes vezes e com três bateristas diferentes:
A primeira gravação foi feita em 6 de junho de 1962 com Pete Best, como parte da audição feita na Abbey Road Studios e foi lançada no álbum Anthology 1.
A segunda em 4 de setembro do mesmo ano com Ringo Starr na bateria. O produtor George Martin não aprovou a bateria de Pete Best. Esta versão foi lançada no álbum Past Masters.
A terceira em 11 de setembro com Andy White na bateria e Ringo tocando pandeiro foi lançada no álbum Please Please Me e 1.
A primeira edição do single, entretanto, trazia a versão de Ringo Starr. Para a reedição do single feita em 1976 e a edição comemorativa de 20 anos de lançamento em 1982 foi usada a versão de Andy White. A versão de Pete Best ficou inédita até 1995, quando foi incluída no álbum Anthology 1.
Steven Tyler voou de Amsterdã para Los Angeles para fazer overdub de gaita em "I Was Walkin'" e um remake de "Love Me Do".
No dia seguinte, Tyler refez sua parte de gaita em "Love Me Do". Isso foi feito a pedido de Starr, que queria que soasse mais próximo da versão original dos Beatles. Alanis Morissette passou pelo Whatinthewhatthe? Studios e gravou um vocal para "Drift Away". No dia seguinte, no Village Recorder Studios, o grupo coral gospel Sauce gravou backing vocals para ""Without Understanding" e "Drift Away". Brian Wilson, assim como o primo de Barbara Bach, Christian Phillippe Quillici, fizeram backing vocals para "Without Understanding" em 25 de novembro. Wilson dublou várias faixas de backing vocal a pedido de Hudson. No mesmo dia, Morissette adicionou backing vocals a duas faixas: "Mindfield" e "I Was Walkin'". O engenheiro Eric Greedy fez duas mixagens - uma apenas com os vocais e uma apenas com as backing tracks - de "King Of Broken Hearts" e "I'll Be Fine Anywhere". Elas foram enviadas no dia seguinte para George Harrison em sua residência em Friar Park. Até este ponto, dezesseis faixas no total foram gravadas para o álbum. Depois de chegar em Los Angeles, Geoff Emerick trabalhou na mixagem de cinco faixas na A&M Studios ("One", "Mr. Double-It-Up", "Everyday", "I'm Yours" e "What In tThe... World"). Foi realizada uma pequena mixagem em "Love Me Do".
Starr não pagou aluguel desde o início das sessões de gravação. Como resultado, Nina Pieseckyj – a secretária do proprietário – chegou ao Whatinthewhatthe? Studios para solicitar o aluguel. Starr imediatamente perguntou se ela tocava algum instrumento, ao que ela respondeu "Sim, violoncelo". Starr começou a dizer a ela para "ir buscar". Pieseckyj acabou tocando um riff de violoncelo semelhante a "I Am The Walrus" na faixa "Vertical Man". Também neste dia, foi anunciado que Starr assinou com uma gravadora subsidiária da EMI, Guardian Records, para lançar seu novo álbum na data planejada de 21 de abril de 1998. Um mix final de "Love Me Do" foi feito. Poucos dias depois de ter assinado com o Guardian, a gravadora (junto com várias outras gravadoras menores) foi fechada pelo então atual presidente da EMI, Ken Barry, deixando Starr sem uma gravadora para lançar o álbum. Ao descobrir isso, Starr adicionou uma faixa final com o vocal principal em "Vertical Man". Todos os músicos e membros da equipe tiraram uma folga das gravações de Natal. Os overdubs de guitarra de George Harrison foram enviados para Starr por correio e chegaram em 22 de dezembro, após o que ele foi com os Roundheads ao Village Recorder Studios para ouvir os resultados. Ao ouvir os solos, Starr exclamou "Você está me matando, George. Você me fez chorar, seu desgraçado!".
As faixas "Mindfield", "King Of Broken Hearts" e "Drift Away" foram mixadas no A&M Studios. Ozzy Osbourne adicionou uma faixa vocal a "Vertical Man". No dia seguinte, no A&M Studios, o saxofonista Joel Peskin fez overdub de saxofone em "Puppet".
1. "One" 3:02
2. "What in the... World" 3:29
3. "Mindfield" 4:06
4. "King of Broken Hearts" 4:44
5. "Love Me Do" Lennon-McCartney 3:45
6. "Vertical Man" 4:42
7. "Drift Away" Mentor Williams 4:09
8. "I Was Walkin'" Starkey, Hudson, Grakal 3:19
9. "La De Da" 5:41
10. "Without Understanding" Starkey, Hudson, Dudas 4:22
11. "I'll Be Fine Anywhere" 3:39
12. "Puppet" 3:19
13. "I'm Yours" Starkey, Hudson, Mark Nevin 3:24
Total length: 51:41
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