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4 MEGA - LANÇADO EM 1993 PELA TEC TOY
RoboCop Versus The Terminator é um jogo eletrônico de ação e run and gun que representa um dos mais ambiciosos crossovers da era 16-BIT, unindo as icônicas franquias de ficção científica RoboCop e O Exterminador do Futuro. Lançado para múltiplas plataformas, o título é um exemplo notável da prática de desenvolvimento da época, onde diferentes estúdios criavam versões distintas para cada console, resultando em experiências de jogo que, embora partindo da mesma premissa, divergiam radicalmente em narrativa, design, jogabilidade e apresentação audiovisual.
A versão do Master System desenvlvida em conjunto e baseadas nas mesmas notas de design da versão do Mega Drive, é uma adaptação competente para o hardware de 8 bits. Ela simplifica os gráficos e a complexidade dos níveis, mas mantêm a essência do run and gun. É conhecido por sua alta dificuldade.
Definida alguns anos após a invenção de RoboCop, a história envolve a SAC-NORAD contratando a Cyberdyne Systems para a construção da Skynet. A Cyberdyne usou a tecnologia do RoboCop na criação da rede. Quando ativada, a Skynet se torna autoconsciente e lança uma guerra contra a humanidade. No futuro, a Skynet envia vários Exterminadores de volta ao passado para enfraquecer a Resistência. Após destruir um dos Exterminadores, RoboCop prossegue para Delta City, onde ele enfrenta RoboCain. Depois que RoboCain foi destruído, RoboCop luta em seu caminho até o prédio da OCP, onde ele derrota todos os Exterminadores. Após derrotar uma unidade ED-209 reprogramada pelos Exterminadores, RoboCop se conecta a um console. Sem seu conhecimento, RoboCop acaba dando à Skynet informações que ela pode usar, caindo em uma armadilha. No futuro, RoboCop se remonta e luta em um mundo infestado por Exterminadores para destruir a Skynet em sua fonte.
Para compreender a profundidade da versão de Mega Drive, é essencial analisar sua fonte primária: a minissérie em quadrinhos de 1992 da Dark Horse Comics. A premissa central, concebida por Frank Miller, estabelece uma conexão engenhosa e trágica entre os dois universos: a autoconsciência da Skynet não é um evento espontâneo, mas sim o resultado direto da análise da mente humana de Alex Murphy dentro da estrutura cibernética de RoboCop. A fusão de sua consciência, com suas complexidades e traumas, com a lógica fria de uma máquina, fornece a "faísca" que dá origem à inteligência artificial genocida.
A trama se desenrola em um complexo balé de viagens no tempo. No futuro, a resistência humana, à beira da aniquilação, descobre essa verdade. Uma soldada, Flo, é enviada ao passado para destruir RoboCop e impedir a criação da Skynet. Em resposta, a Skynet envia múltiplos Exterminadores para proteger RoboCop a todo custo, garantindo sua própria existência. A história explora temas caros a ambas as franquias: a luta de Murphy com sua humanidade residual, o paradoxo da causalidade temporal e a paranoia tecnológica. A narrativa de Miller é caracterizada por seu tom sombrio e diálogos ríspidos, enquanto a arte de Simonson captura a escala épica do conflito com traços dinâmicos e detalhados.
Momentos cruciais da HQ, como a consciência de RoboCop sendo digitalizada e forçada a se integrar à Skynet, sua sobrevivência por décadas na rede como um "fantasma na máquina", a construção de um novo corpo aprimorado no futuro e a criação de um exército de clones de si mesmo para combater a Skynet, formam a espinha dorsal da narrativa que a Virgin Games buscou adaptar.




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