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No final de agosto de 1966, os Beatles se aposentaram definitivamente das turnês e se dedicaram a interesses individuais pelos três meses seguintes. Durante um voo de volta a Londres em novembro, Paul McCartney teve uma ideia para uma música envolvendo uma banda militar eduardiana, dando origem ao conceito de Sgt. Pepper. Para este projeto, eles deram continuidade à experimentação tecnológica marcada por seu álbum anterior, Revolver (1966), desta vez sem um prazo definido para conclusão. As sessões começaram em 24 de novembro nos estúdios da EMI com composições inspiradas na juventude dos Beatles, mas, após pressão da EMI, as músicas "Strawberry Fields Forever" e "Penny Lane" foram lançadas como single duplo lado A em fevereiro de 1967 e saíram do LP. O álbum foi então vagamente conceituado como uma performance da banda fictícia Sgt. Pepper, uma ideia que surgiu após a gravação da faixa-título.
Um marco da psicodelia britânica, Sgt. Pepper é considerado um dos primeiros LPs de art rock e um progenitor do rock progressivo. Incorpora uma gama de influências estilísticas, incluindo vaudeville, circo, music hall, vanguarda e música clássica ocidental e indiana. Com a assistência do produtor George Martin e do engenheiro de som Geoff Emerick, muitas das gravações foram coloridas com efeitos sonoros e manipulação de fitas, como exemplificado em "Lucy In The Sky With Diamonds", "Being For The Benefit Of Mr. Kite!" e "A Day In the Life". A gravação foi concluída em 21 de abril. A capa, que retrata os Beatles posando diante de um quadro de celebridades e figuras históricas, foi desenhada pelos artistas pop Peter Blake e Jann Haworth.



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